O Ofício da Historiadora

É com muito orgulho que o Programa de Pós-Graduação em História Social apresenta esta homenagem a Marieta de Moraes Ferreira. O PPGHIS promoveu em 2019, quando Marieta se tornou professora emérita do Instituto de História da UFRJ, um evento acadêmico dedicado à obra da professora. Reunindo um conjunto de especialistas, interlocutores destacados em campos da historiografia em que Marieta se situa como pioneira, as conferências ganharam corpo no volume que ora se publica, mais uma vez com o apoio do PPGHIS.

Assim, no dia 25 de julho, às 16 horas, no Salão Nobre do Instituto de História, no Largo de São  Francisco, teremos o lançamento do livro   “O Ofício da Historiadora – Homenagem a Marieta de Moraes Ferreira”, organizado por Lise Sedrez. Ficaremos felizes com a presença dos colegas.

Prêmio Michel Marie Le Ven

Marieta de Moraes Ferreira recebeu da Associação Brasileira de História Oral o prêmio Michel Marie Le Ven, em sua primeira edição.

Do anúncio da ABHO:

A ABHO tem enorme prazer em comunicar o nome da vencedora do Prêmio Michel Marie Le Ven de Reconhecimento em História Oral, instituído em 2022 e outorgado pela primeira vez.

Professora, pesquisadora, historiadora, escritora, editora e primeira presidente da ABHO, Marieta de Moraes Ferreira é uma referência intelectual e profissional incontornável para todos os praticantes de história oral no Brasil. Enquanto professora da UFRJ e do CPDOC/FGV, Ferreira envidou desde os anos 1990 esforços pessoais e coletivos em favor do amadurecimento dos debates sobre história oral, no âmbito da história do tempo presente, bem como de seu estabelecimento e afirmação institucional como uma área interdisciplinar.

Participou das primeiras discussões que levaram à fundação da ABHO, da qual foi presidente e vice-presidente, além de membro de diferentes comitês ao longo das gestões. Teve papel indispensável na articulação da história oral feita no Brasil com a comunidade internacional, participando de várias conferências nacionais e internacionais, inclusive da conferência de Gotemburgo, em 1996, na qual foi criada a IOHA, da qual foi vice-presidente e presidente.

Não menos impressionante é a produção intelectual consistente e incessante de Ferreira, que inclui artigos e ensaios que contribuíram enormemente para o processo de legitimação do trabalho com fontes orais em diferentes disciplinas, e que persistem amparando teórica e conceitualmente a prática da história oral. Coube a Ferreira, ainda, a co-organização de uma das publicações mais influentes no país, o volume Usos e abusos da história oral, apenas um dos diversos livros por ela assinados.

A atual gestão da ABHO tem o prazer de contar com a participação de Ferreira no comitê editorial da revista História Oral e no grupo de trabalho Memória da ABHO, o que atesta seu compromisso duradouro com a área e com a associação.

Por essas razões, temos o enorme prazer de convidar a professora Marieta de Moraes Ferreira a receber o Prêmio durante o “XVI Encontro Nacional de História Oral: Pandemia e Futuros Possíveis”, que acontecerá de 25 a 28 de julho de 2022.

Prêmio Afonso Carlos 2021

Jerônimo Aguiar Duarte da Cruz e Denise da Silva de Oliveira, egressos do PPGHIS, receberam ambos menção honrasa pela suas respectivas dissertações de mestrado no último Prêmio Afonso Carlos Marques dos Santos, organizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.

A Dissertação de Mestrado de Jerônimo Aguiar Duarte da Cruz, defendida em 2018, tem o título “Um Rio açucareiro: lavradores em Campo Grande, séc. XVIII” e foi orientada pelo professor João Fragoso.Atualmente, Jerônimo continua no PPGHIS, desenvolvendo sua tese de Doutorado.

A Dissertação de Mestrado de Denise da Silva de Oliveira, defendida em 2020, tem o título: “Já escolheu seu disco?”: fonografia, ouvintes e Discoteca Pública do Distrito Federal, e foi orientada pela Professora Marieta de Moraes Ferreira.

Roberto Guedes recebe CNE Faperj

Roberto Guedes

O Prof. Roberto Guedes Ferreira foi contemplado com a bolsa Cientista do Nosso Estado da FAPERJ. O projeto assim premiado:  Cativos, alforriados e senhores: construtores da escravidão e da liberdade (Rio de Janeiro, século XVIII). 

Os programas CNE e JCNE destinam-se a apoiar, por meio de concorrência, projetos coordenados por pesquisadores de reconhecida liderança em sua área, com vínculo empregatício em instituições de ensino e pesquisa sediadas no Estado do Rio de Janeiro.

As propostas selecionadas receberão recursos mensais por até 36 (trinta e seis) meses, visando prover apoio para o desenvolvimento de seus projetos de pesquisa. 

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