
Independências e modernismos: outras modernidades no Brasil Republicano
Esta coletânea tem como objetos centrais duas importantes comemorações do ano de 2022: o centenário da Semana de Arte Moderna e o bicentenário da Independência do Brasil.
Esta coletânea tem como objetos centrais duas importantes comemorações do ano de 2022: o centenário da Semana de Arte Moderna e o bicentenário da Independência do Brasil.
This Element argues for a broad and inclusive understanding of the ‘theory and philosophy of history’, a goal that has proven elusive. Different intellectual traditions have competing, often incompatible definitions of what could or should count as proper ‘theory/philosophy of history’.
O Ofício da Historiadora reúne as reflexões de seis ex-orientandos e colegas de Marieta de Morais Ferreira, professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao longo de sua trajetória, a professora orientou mais de uma centena de alunos, publicou dezenas de livros, além de outras tantas dezenas de capítulos de livros e artigos em periódicos acadêmicos.
Este livro mostra que, entre a crônica e o teatro rodrigueanos, há, possibilidades inovadoras de leitura de uma obra que marcou, de modo definitivo, a cultura brasileira do século XX.
Esta coletânea procura dar conta não só de comemorar os 40 anos da RBH, mas também pensar e historiar, de forma crítica, a trajetória da Revista e sua contribuição para a historiografia profissional no Brasil.
Da Explicação à Narrativa nos apresenta um novo eixo de discussões, o da filosofia analítica da história, que é menos conhecido entre nós e se desenvolveu paralelamente, quase sem interagir com a “tradição continental” que nos é mais familiar.
Escritos durante a pandemia da Covid-19, os ensaios que compõem a coletânea têm em comum o fato de terem sido escritos para o curso “Memória, História, Patrimônio, Paisagens e Identidades”, ministrado por Andréa Casa Nova no Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ. Eles têm como ponto de contato a preocupação com os modos de refletir sobre as paisagens urbanas em contextos diversos, e com as formas de pensar a relação entre memória e história, entre espaço e tempo.
Este livro nasceu de uma conversa entre dois amigos historiadores inquietos com histórias sobre sociedades africanas e sobre escravidão na época moderna. Escravidão perpétua por traição, imputada aos muxiluandas (moradores da Ilha de Luanda), instigou-nos intelectualmente, mas não só: também as várias formas de atuação política do grupo, quer pelo confronto, pela negociação ou pela leniência.
Este livro é uma coletânea de artigos oriundos das apresentações de historiadores e musicólogos que participaram do evento “História e Música: diáogos e desafios” realizado em setembro de 2019 na Universidade Federal do Rio de Janeiro. O encontro foi uma iniciativa da historiadora Luciana Pessanha Fagundes, bolsista de pós-doutorado do Programa de Pós-Graduação em História Social (PPGHIS) da UFRJ, e contou com a colaboração dos professores Marcos Bretas (PPGHIS/UFRJ) e Antonio Augusto (EM/UFRJ).
Uranophilus trata-se de um livro, a vários títulos, marcante para a história da cultura e da ciência. Escrito por um jesuíta morávio, um savant de dimensão europeia que a sorte quis que vivesse por longas décadas no Brasil seiscentista e aí ensinasse gerações de jovens nos colégios de São Salvador da Bahia e de Olinda, Uranophilus é revelador do dinamismo cultural, mas, também, dos constrangimentos institucionais vividos entre os intelectuais jesuítas da segunda metade do século XVII.
Contém a análise aprofundada, edição do texto em latim e tradução inédita do Poema de Paganus Bolotinus sobre os falsos eremitas que vagando discorrem, obra de um cônego oriundo dos arredores da cidade e membro do capítulo catedralesco de Chartres (França) composta nos anos 1120-1150, em um contexto urbano e intelectual cujo estudo desvendafie discute todas as complexas intricações históricas e socioculturais.
O JARDIM DE OSSAIN NO REINO DE ORUNMILÁ é uma tentativa de conciliar esses saberes, apresentando os princípios básicos do culto a Ifá como praticado no Brasil, em Cuba e no Haiti àqueles que pretendem assumir a responsabilidade de conhecer, cultuar e aprimorar o seu caminho de vida.
Reúne artigos assinados por historiadores, sociólogos e antropólogos, que projetam uma reflexão sobre a trajetória e o papel assumidos pelo futebol praticado no Brasil. Os capítulos contemplam recortes temporais que remetem a fases distintas do desenvolvimento da sociedade brasileira, destacando a dinâmica histórica, política e pública do futebol no Brasil, tanto nos níveis sociais como cotidianos.
A bruta cordialidade dos dias reúne contos cujo cenário é o subúrbio carioca entre as décadas de 1980 e 1990: bate-bolas enigmáticos, uma criatura em um valão, um colecionador de fotografias post-mortem, uma sessão de exorcismo, um assassinato em um mosteiro, uma sangrenta briga de rua, e outras incursões pelo bizarro cotidiano de uma metrópole, onde a fronteira entre o imaginário e a realidade é uma zona cinza.
O objetivo de Ventres livres? Gênero, maternidade e legislação é explorar, pela perspectiva do gênero, da raça e da liberdade, aspectos múltiplos e complexos da escravidão de mulheres no processo de emancipação, tanto no Brasil como em outras sociedades escravistas atlânticas, centrando especialmente nossa problemática em questões vinculadas às violências da escravidão e às resistências apresentadas por essas mulheres.
Em 1888, a vitória da causa abolicionista, materializada por uma lei imperial, ajudou a propalar a mitologia histórica de que a libertação dos escravizados ocorreu sem lutas e derramamento de sangue. Os ensaios reunidos por João José Reis e Flávio dos Santos Gomes neste livro comprovam justamente o contrário.
Nesta Enciclopédia negra, Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz passam em revista a história do Brasil, da colonização aos dias atuais, a fim de restabelecer o protagonismo negro.
Os Estados Unidos dominaram amplamente o comércio e os processos de inovação mundial até o início do século XXI e ainda produzem ícones nas áreas da política, da música, do cinema e da televisão. E como surgiu e se desenvolveu essa superpotência? Como foi concebida sua famosa Constituição? E a Guerra Civil, quais suas causas e consequências? Esta obra surge como uma introdução necessária aos principais processos históricos que marcaram a sociedade dos Estados Unidos.
O livro ‘Universidade e Ensino de História’, organizado pela historiadora Marieta de Moraes Ferreira e publicado pela FGV Editora, apresenta um conjunto de trabalhos enfocando diferentes conjunturas e regiões que pretendem estimular uma reflexão para o enfrentamento dos desafios na renovação da formação dos professores, assim como levar o conhecimento histórico para um público mais amplo.
Sete autores debruçaram-se sobre a história dos rios cariocas, ilustrada por cerca de 130 imagens, incluindo vasta iconografia de acervos brasileiros e estrangeiros, e um ensaio fotográfico atual produzido exclusivamente para o livro.
Bilingual edition
Fruto de diálogos, trocas e esforços coletivos, a iniciativa foi capitaneada pela Professora Dra. Andréa Casa Nova Maia, responsável pelo Laboratório de Imagem, Memória, Arte e Metrópole, e reuniu professores renomados de diferentes instituições e jovens em processo de formação, o que evidencia a vitalidade da área e, mais precisamente, da temática relacionada às questões de gênero.
Escrito sob uma perspectiva interdisciplinar que envolve a teoria, a crítica e a historiografia literária, o livro oferece uma interpretação da maneira pela qual o escritor norte-americano Henry James representa a cultura nacional norte-americana em sua obra tardia.
O livro que o leitor tem em mãos é resultado de uma agenda de pesquisa dedicada a examinar os principais beneficiários do regime ditatorial militar implantado no Brasil em 1964.
O livro visa lançar luz sobre grupos sociais, povos e indivíduos que viveram em sociedades escravistas, mas sem fechar portas às suas conexões com o nosso tempo, posto que, quando se perscruta passado e memórias, há continuidades, reelaborações e enfoques variados.
The book tells the story of Rufino, or Abuncare, a Yoruba Muslim from the kingdom of Oyo, who came to Brazil as a slave in c. 1823 and lived in the Atlantic cities of Salvador, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife (all in Brazil), and Freetown in Sierra Leone.
Ce livre réunit une série de textes novateurs en sociologie, écrits par l’une des premières collaboratrices de Pierre Bourdieu.
Para os interessados nas interseções entre os conflitos regionais, disputas político-partidárias e cidadania militar a obra oferece insights sobre como a Guerra Civil Americana ressoou entre a elite brasileira, particularmente no que diz respeito à abolição da escravidão naquela república.
Organizado por Andréa Casa Nova Maia e Vera Casa Nova, Arquivo Pandemia é um projeto em construção, divulgado pela Editora UFMG em capítulos diários disponibilizados neste site. Posteriormente, os artigos serão reunidos em um livro digital. Um trabalho cuidadoso e de múltiplas vozes. Até o momento, são 74 artigos. Acompanhe a divulgação dos links nas redes sociais da Editora UFMG.
Henrique Gusmão, neste livro, mostra-nos como uma cultura do romance que surge no século XVIII criou as condições necessárias para que o encenador russo pudesse transformar de modo decisivo a arte da atuação teatral. Surge, assim, uma nova possibilidade de leitura, criativa e provocadora, de um dos nomes mais relevantes da história do teatro no século XX.
“Água” no Brasil é uma obra que reúne trabalhos que tentam responder a um dos maiores desafios do século XXI: pensar a água em seu dinâmico entrelaçamento com a sociedade humana.
Dos siglos de historia ambiental latinoamericana recoge los avances hechos en ese sentido para entender los acelerados cambios producidos en los últimos doscientos años en América Latina y el Caribe.
Caminhando entre a história da vida privada, a história do cotidiano e a história cultural, Andréa nos apresenta os mineiros de Morro Velho.
Em Reinvenções da narrativa, os autores preferem seguir de perto as diferentes formas através das quais se reinventam, hoje e ontem, os modos de narrar o tempo e dar sentido às experiências. Em vez de falar de crise da narrativa, esta obra convida o leitor a prestar atenção às reinvenções da narrativa.
Os três volumes da coleção O Brasil colonial reúnem estudos sobre o longo período entre 1500-1808, desde as descobertas portuguesas até o estabelecimento da família real no Rio de Janeiro.
Esta estimulante coleção de livros, dirigida por Juniele Rabêlo de Almeida, oferece ao leitor perspectivas multifacetadas sobre a relação entre a história oral, os públicos e o tema de seus volumes. Em cada um deles, relatos de importantes pesquisas empíricas dividem espaço com reflexões sobre as questões teóricas e metodológicas concernentes ao uso de entrevistas, desde as estratégias de coleta até os desafios de interpretação.
This volume examines Brazilian labour history, integrating issues of gender, race, and ethnicity by addressing topics such as free and unfree labour in the nineteenth-century Amazon, the transnational contexts of urban sex work, the intersection of ‘class’ and ‘community’ in a São Paulo workers’ bairro, and the (legal) struggles of sugar cane workers in Pernambuco.
O livro reúne reflexões que foram apresentadas no I Seminário de História e Historiografia do Teatro, evento realizado no PPGHIS sob a coordenação do professor Henrique Gusmão.
The Great Convergence: An Environmental History of BRICS is the result of a collaborative effort in which environmental historians from Brazil, Russia, India, China, and South Africa came together to offer new perspectives on the new and somehow intriguing entity.
Passados cem anos do fim da Primeira Guerra Mundial, esta obra coletiva surgiu do desejo de descentralizar a análise da experiência do conflito, reunindo trabalhos de historiadores que oferecem inovadoras perspectivas quanto à compreensão da guerra e do seu lugar nos processos de violência moderna do Século XX.
A publicação é fruto de uma série de pesquisas e estudos sobre as representações imagéticas do anticomunismo no Brasil, que tiveram por objetivo compreender os impactos da Revolução Russa de 1917 na nascente opinião pública do país.
A obra comporta textos essenciais para entender a trajetória da historiografia sobre a temática específica nos países da região.
“Janelas irreais – um diário de releituras”, de Felipe Charbel, transita entre a ficção e o ensaio, ao apresentar um narrador que relê alguns romances decisivos na sua formação como leitor e toma notas dessas leituras.
Ao enfrentar a história da luta pela anistia política desde 1964 e da forma através da qual a ditadura projetou e implementou a “sua” anistia em fins dos anos 1970, Renato Lemos apresenta uma totalidade relacional. A trajetória daqueles e daquelas que resistiram é indissociável da história da forma como a ditadura respondeu com brutalidade autocrática a essa resistência.
From Tierra del Fuego to the Rio Grande to the Caribbean—the diversity of Latin American environments makes any collection in environmental history a daunting task. Despite the enormity of the challenge, the edited collection by John Soluri, Claudia Leal, and José Augusto Pádua provides a framework for Latin American environmental history to better understand the present challenges facing the region.
Um reino e suas repúblicas no Atlântico analisa a comunicação entre Portugal, Angola e Brasil, nos séculos XVII e XVIII, desfazendo mitos, como o da unidade da ação política nos três territórios e o da subserviência dos espaços colonizados em relação à metrópole.
É a vida de um exilado granadino chamado Leão, o Africano, que mostra outro lado da modernidade: a arte de enganar para sobreviver, de traduzir culturas para negociar e de se fazer o comércio para dominar o conhecimento sobre certos povos.
Poderá parecer algo desconcertante ao leitor formado pelos ideais vanguardistas do modernismo brasileiro a constatação de que, talvez, um dos seus principais legados tenha sido a construção de visões mais ou menos estabilizadoras sobre o passado colonial.
Três fábricas do Rio de Janeiro mostram a força do passado industrial e a sua importância para a memória social carioca. Cada uma delas teve um destino após o fechamento, mas todas são capazes de falar sobre a cidade na qual nasceram e morreram.
A chamada terceira onda de democratizações conduziu a maioria dos países lusófonos à transição e consolidação de regimes democráticos, ainda que a qualidade das suas democracias seja muito variável.
Os treze ensaios reunidos neste volume abordam o problema da historicidade das formas romanescas em um amplo recorte temporal, que vai da consolidação do gênero como um dos fundamentos da cultura literária moderna ao exame das formas híbridas do século XXI, passando pelo debate sobre a circulação dos modelos romanescos em relação ao teatro, à literatura de testemunho e, mais recentemente, às séries televisivas.
Os textos deste livro trazem ao público contribuições inéditas de especialistas nacionais e estrangeiros acerca das práticas religiosas e de aspectos institucionais da religião católica no Antigo Regime. Em suas abordagens, os autores enfocam contextos específicos que não são vistos isoladamente, mas integrados a questões comuns que perpassavam aquele tipo de sociedade.
Qual o papel social dos historiadores? Qual a importância da história universitária e da formação dos professores dessa disciplina? Neste livro, Marieta de Moraes Ferreira reflete sobre a trajetória dos cursos universitários de história do Rio de Janeiro (1935-1965) e apresenta os depoimentos de diferentes gerações de professores de história, como Francisco Falcon, Cybelle de Ipanema, Miridan Falci, Clóvis Dottori, Neyde Theml, Pedro Celso Uchoa Cavalcanti, Ilmar Mattos, Arno Wehling, entre outros.
This book presents groundbreaking work by historians and researchers from Brazil, the United States, Britain and France, who examine the political significance, in the broadest sense, of the sport in which Brazil has long been a world leader.
Além das formas acadêmicas mais consolidadas sobre o estudo histórico do corpo, este livro pretende focalizar o “corpo” na história não somente como a “coisa” ou a “realidade” biológica de um sujeito, mas principalmente como forma aberta, moldável e mutável na relação sujeito/objeto, contribuindo assim para uma visão mais abrangente do corpo como lugar do encontro e da mediação sujeito/objeto. Neste sentido, alguns artigos transitam nas fronteiras da História com literatura, arte, antropologia e filosofia.
‘Think globally, act locally’ has become a call to environmentalist mobilization, proposing a closer connection between global concerns, local issues and individual responsibility. A History of Environmentalism explores this dialectic relationship, with ten contributors from a range of disciplines providing a history of environmentalism which frames global themes and narrates local stories.
Relançamento do livro clássico de Marcos Bretas. O livro busca compreender o funcionamento da polícia na cidade do Rio de Janeiro dos primeiros anos da república brasileira.
Memória, justiça e reparação são temas fundamentais neste momento, são eles que podem assegurar uma reconciliação política com conteúdo democrático. Este é o tema deste livro, com a colaboração de autores brasileiros e de outros de países como Argentina, Uruguai, Portugal e Israel, aonde a mesma questão foi enfrentada.
Essa coletânea pretende comemorar a longevidade do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ, que em 2012 completou 30 anos de existência, e destacar seu papel na constante renovação e diversificação dos campos temáticos da pesquisa em História Social.
A trajetória recente de países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Uruguai, marcados pelas desigualdades sociais, por regimes ditatoriais e pelo desrespeito aos direitos humanos, coloca para os cientistas sociais e historiadores o grande desafio de compreender o processo de democratização, seus problemas, limites e impasses.
Paulo Fontes analisa e descreve, com riqueza de detalhes, a vida dos migrantes nordestinos que vieram para o bairro de São Miguel Paulista em meados do século XX e que tanto contribuíram para as grandes transformações econômicas, sociais e políticas da cidade de São Paulo.
Published in 2008 and winner of the 2011 Thomas E. Skidmore Prize, Paulo Fontes’s Migration and the Making of Industrial São Paulo is a detailed social history of São Paulo’s extraordinary urban and industrial expansion.
Analisando cerca de 150 textos da época, produzidos por mais de 50 autores, “Um sopro de destruição” reconstitui pela primeira vez, de maneira lúcida e abrangente, a crítica ambiental nos séculos XVIII e XIX, praticamente esquecida na história do pensamento social brasileiro.